domingo, 25 de janeiro de 2009

It's got be Perfect

Continua a ser um dia tipicamente feminino continuo a pensar, enquanto ouço o barulho da máquina de lavar loiça e a musica que toca parece apenas musica de fundo para o embalar ritmado da máquina.
O lombinho ficou bastante bom, lombo de porco assado com couves de Bruxelas e cenouras... tipicamente feminino?
Pintar as unhas depois do jantar... secá-las enquanto escrevo este post... tipicamente feminino?
Ver o Sexo e Cidade levanta sempre em mim duvidas e questões tipicamente femininas... no episódio 12 da 2ª temporada "La Douleur Exquise!" há uma deixa da Carrie que me deixa a pensar... Em que ela diz algo como:
Estava com raiva. Raiva de mim e não do Big. Eu é que me tinha amarrado a um homem que evitava desesperadamente deixar-se amarrar.
Deixa-me a pensar o quão masoquistas podemos ser. Mais ou menos o que ela pensou durante todo o episódio. Será que há relações que vivem do sofrimento?
Nesta altura já dei um toque numa unha que não gostei nada.
Voltando às relações, afinal o que define uma relação boa ou má? As pessoas? As atitudes? O acaso? O destino? Porque é que pessoas que têm tudo para dar certo, às vezes, não dão? E porque é que existem relações pelas quais não daríamos nada que singram e sobrevivem ao tempo e à monotonia?
Porque umas pessoas se esforçam mais do que outras? Porque umas pessoas são mais tolerantes que outras? Porque umas pessoas suportam melhor o sofrimento que outras? Porque umas pessoas gostam de criar laços? Porque há pessoas que criam pontes enquanto outras paredes? Porque há pessoas que vivem na ilusão de que fui feito para ti quer dizer o mesmo que fomos feitos um para o outro?
Não!
Simplesmente porque há coisas que têm de ser perfeitas, simply meant to be.
Porque dizem que há pessoas perfeitas, porque dizem que há relações perfeitas. Mas há mesmo?
Ouvi dizer que não...

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