domingo, 26 de abril de 2009

I believe...

Aparentemente é verdade, quando vemos uma estrela cadente e pedimos um desejo, ele realiza-se. Pelo menos o meu realizou-se... No dia 20 de Fevereiro de 2009 eu pedi um desejo. No dia 20 de Abril de 2009 ele realizou-se. Fui pedida em namoro novamente. Entretanto muitas peripécias e aventuras se passaram. Devo dizer que apesar de em vários momentos ter sofrido, e feito sofrer, adorei cada minuto desta semana. Já adivinham que o namorado é o António. Sim, e eu aceitei. Apesar de nem sempre ter tomado as atitudes certas, ao longo dos últimos dias, dei por mim a ponderar o ultimo ano e a achar que lhe devia esta segunda oportunidade. Porquê, não sei! Se calhar porque gosto mesmo dele. Só espero ter tomado a decisão certa e não me vir a arrepender. Neste momento sinto-me muito bem e até agora o António tem correspondido às expectativas. Só espero que continue a esforçar-se por ser um namorado melhor, como prometeu. Da mesma força que eu vou esforçar-me por ser menos possessiva. Afinal tudo é possível, basta acreditar.


Maybe Im a fool
To feel the way I do
But I will play the fool forever
Just to be with you forever

sábado, 25 de abril de 2009

'Cause if everything changes...

You brought the rain and shine into my life
I know you got to leave, but I'm not surprised
What's the use? Any way, I lose. And there's nothing I can do
Wanna know the truth? (Here, I do...)
I'm already missing you

And is this really worth saving?
If this can't work anymore?

And I can see you don't believe, so you'll pack up and leave
I can't change it...
This is just the way it is

What if our revised his words deep into my soul?
What if I see her smile, would it make me crave her more?
What if I heard his voice and it gave me no other choice than to pray?
From day to day I wonder

I'm not unsure, not quite certain though, where these problems came from
I'm not unsure, not quite certain though, why I'm feeling so drawn...

Just because it always was and it will always be this way
It works because all my love makes for a shining, shining day
Against the rain, you feel the change, I start to wonder if I'm ever going to see you again...
Then she tells me this is not the end.

Drawn to the smile on your face
But these are my dreams and this is your place

If that's what you want, it's not what I need, I'm high and dry and you're at sea
Don't leave (Im' listening)
You color ever breath I breathe

'Cause if everything changes...
Will this work anymore?

And I can see you don't believe as I'm ready to leave
We can't change this (No...)

Can we save this?

What if I told you the stars, he drew them only for you?
What if I can't dream, 'cause I'm dreaming of you?
What have I got to lose if I never, ever reach the end of you?
I guess we'll find out soon

I'm not unsure, not quite certain though, where these problems came from
I'm not unsure, not quite certain though, why I'm feeling so drawn to a life with you...

Just because it always was and it will always be this way
It works because all my love makes for a shining, shining day
Against the rain, you feel the change, I start to wonder if I'm ever going to see you again...
Then he tells me this is not the end...

Drawn - Drawn to Life ending theme



quinta-feira, 23 de abril de 2009

terça-feira, 14 de abril de 2009

A lua...

(este post foi escrito no sábado, mas por vários motivos só hoje foi possível colocá-lo aqui no blog)

Ontem à noite quando vinha para casa vi a Lua. Não uma Lua qualquer mas a Lua mais bonita que me lembro de ver nos últimos anos, senão a mais bonita que alguma vez vi na vida.
É inacreditável como os objectos celestes podem alterar o nosso humor, a mim uma Lua daquelas fez-me ficar maravilhada, hipnotizada, sonhadora, pensar em Lobisomens e Vampiros, ver o meu dia que acabava (e a minha vida de maneira diferente). Portanto podemos concluir que a Lua me afecta. Tal como o Outono e o Inverno que me deprimem. Pelo contrário a Lua, o Sol e o calor dão-me força e vitalidade. O Sol e o calor ainda compreendo, mas o facto de a Lua ter um efeito tão forte e imediato em mim intrigou-me, aliás continua a intrigar-me à medida que escrevo este post. Aquela lua tão cheia, tão cativante, tão romântica, tão radiante, tão apelativa, tão bonita. A sua tonalidade dourada, a sua superfície irregular. Foi um momento (aparentemente) insignificante, para mais tarde recordar :)


Quantas juras de amor, quantas promessas de eternidade terão sido feitas debaixo dessa mesma Lua que tanto me hipnotizou?

sexta-feira, 10 de abril de 2009

O que há em mim é sobretudo cansaço

O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.

A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas -
Essas e o que faz falta nelas eternamente -;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.

Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...

E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo. íssimo,
Cansaço...

Álvaro de Campos

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Problema de expressão

Cansaço... físico e mental... os glúteos desfeitos comprovam uma grande e bela noite de exercício... o cérebro feito em papa, o dia de trabalho caótico e divertido... a entrevista que não é marcada... o ego que rebenta... a auto-estima em alta... as preocupações que nem sempre preocupam... apetece-me dançar... mas o corpo não acompanha... talvez cantar... e ter juízo... ser contida e comedida...politicamente correcta... para quê? Ser impulsiva tem muito mais piada... ariscar... chocar... rir... divertir...Escrever alguma coisa de jeito... não consigo... mas quem quiser pode continuar a ler, depois ver o vídeo e quem sabe comentar...afinal isto é um blog... as pessoas lêem e se quiserem comentar estão à vontade... a escritora agradece (muito) os comentários que são feitos pessoalmente mas este blog não está na fase oral (hihi) e sim escrita... mostrem lá os vossos dotes :P

Não consigo dormir, apesar de estar morta de cansaço, e sinto-me tão bem... um contracenso? Talvez... Mas há algum tempo que não me sentia assim... tão serena...

Inconstante, eu? Não, o que tenho é um problema de expressão...


Clã - Problema de Expressão

domingo, 5 de abril de 2009

[ShortStory] Eu e o Ryūjin... (parte II)

Para quem já não se lembra...

Não sei porquê, a Kami nunca gostou muito do Ryūjin. Quando lhe perguntava os motivos não me sabia responder, apenas retorquía que ele não lhe inspirava confiança. Que os seus olhos escondiam qualquer coisa mas que não conseguia explicar. A Kami era única pessoa que não se deixava levar pelas histórias dele. E eu… eu sempre pensei que fossem ciúmes.
Afinal a minha irmã mais nova começava a achar que o Ryūjin era mais importante para mim do que ela.
Mas como é que ela poderia pensar isso?
A nossa família sempre foi o pilar das nossas vidas e quando se desmoronou ela era a única com quem eu podia contar. Sempre.
Mas, também, não compreendia como ela podia não confiar no Ryūjin, a única pessoa que alguma vez me fez sorrir depois do ataque do Uesugi. Era ele que me dava forças para continuar e era por eles que às vezes pensava que devia por de parte os meus planos de vingança. Mas apenas por breves instantes, afinal destruíram as nossas vidas, as nossas terras, a nossa família.

E o Ryūjin também queria vingança. Queria descobrir se tinha sido o exército do Uesugi a raptar a sua irmã e o que lhe tinham feito.
Por isso desde o dia em que conheci o rapaz com os olhos mais bonitos de todo o reino que não temos deixado de fazer planos… planos sobre a vingança, planos sobre como vamos fazer o Uesugi sofrer.

A minha sede de vingança levava-me à manipulação, conseguia convencer tudo e todos com o meu discurso metódico de que faço isto pelas nossas Terras e não pela vingança, pelos seus filhos e não porque vou ter um gosto sórdido em ver arder o homem que mandou destruir a minha família e o meu templo.
Até a pessoa mais ponderada do clã me dava forças, Yamato concordou em treinar-me durante o tempo que fosse necessário, até que eu conseguisse bater-me com o Uesugi de igual para igual.
Todos sabíamos que seria uma luta injusta, todos já tinham ouvido as histórias de como era impossível matar o Uesugi, pois antes era preciso matar o seu dragão e segundo reza a lenda esse é imortal.

Com a ajuda de Yamato, Kami e Ryūjin fui liderando o clã, sem nunca descurar as seis horas de treino diário a que obrigava Yamato. Faça chuva, neve, sol, esteja doente ou sem forças nunca nestes anos falhámos um dia de treino.
A minha espada! Quem ma entregou foi Yamato, o nosso tutor. Foi ele que me ensinou a lutar. Foi ele que me ensinou a empunhar uma espada, foi ele que me ensinou a usar toda a minha energia em combate. Foi ele que me ensinou a amar a minha espada, a senti-la como se fosse uma parte de mim. E se eu o consigo, já nem o meu pai me vencia com a espada. Quando empunho a espada ganho uma nova vida, parece que me transformo. Eu e a espada, pertencemos uma à outra. E como eu gosto de lutar, como eu gosto de vencer.

Durante anos, eu e o Ryūjin fomos inseparáveis. Estávamos sempre juntos, ele ajudava-me em tudo o que era preciso. Trabalhava nas terras, ajudava-me nos discursos, nas compras, nas negociações com os outros senhores. Lutava comigo, limpava-me as feridas e acima de tudo amava-me. Dava-me um amor que eu nunca tinha tido. Não aquele amor fraternal que o meu pai e o Yamato sempre me deram. Mas o tipo de amor que uma princesa adulta precisa.

E durante anos o Uesugi deu-nos descanso, aparentemente as terras deixaram de lhe interessar desde que assassinou o meu pai. Poder-se-ia dizer que a minha vida era quase perfeita. Não fosse a sede de vingança que me atrofiava o coração, não fosse não termos notícias da irmã do Ryūjin, não fossem as saudades dos meus pais.

A minha irmã cresceu e acabou por se habituar à ideia de ter o Ryūjin por perto. Quando decidiu ir estudar para Kyoto não consegui dizer-lhe que não. Claro que tinha medo, tinha medo do que lhe pudesse acontecer, tinha medo que ela nunca mais voltasse, mas se era o que ela queria tinha de a apoiar nessa decisão.
Tratei de todos os preparativos, arranjei uma casa nobre onde lhe pudessem dar a melhor educação e mandei com ela a sua serva predilecta.

Nesta altura, comecei a sentir-me cada vez mais sozinha. O Ryūjin desaparecia durante dias, nunca dando uma explicação credível sobre onde tinha estado, apenas me conseguia dizer que tinha ido atrás de uma nova pista sobre a sua irmã. Tantas vezes pensei em dizer-lhe que, ao fim de tantos anos, o mais certo era a sua irmã estar morta. Mas nunca me atrevi. Ele era movido pela mesma raiva que eu, não quero imaginar qual seria a reacção dele se proferisse tais palavras.

Mas as suas ausências começaram a tornar-se cada vez mais frequentes, mais longas e mais estranhas. Quando voltava não era o mesmo Ryūjin que eu conhecia.

(continua...)

Um tu que não conheço...

Foste o meu tudo,
Foste o meu nada…
Quem eras?

Perdi o tempo
Em contratempos
E nada descobri!

Ficaste a minha incógnita,
Ignota doçura que perdi…

Num tempo que desconheço,
Talvez em outra encarnação,
Eu te descobrirei!

Sabendo-te, serás meu
Ou não!

O meu Karma prolongar-se-á no tempo?
Nas gerações vindouras tu serás tu e eu serei eu?

Ou seremos nada?
Quem sabe?

Num sonho dourado,
Acredito que sim!
Esperarei em outros mundos e outras vidas
Por um tu que eu não conheço!


Um tu que não conheço - Livro da Desilusão - http://www.escritartes.com

sábado, 4 de abril de 2009

Bom dia!!!!!

Lets get it started! Shall we? :D

Naruto Uzumaki: I get it I get it!
Kakashi: No, you don't get it, thats why I'm telling you. You think you get it, which isn't the same as actually getting it. Get it?

Sermão de mãe...

Sermão de mãe... é mau quando somos crianças, é péssimo quando somos adolescentes e sabe bem quando chegamos à idade adulta.

É bom sentir que há alguém, com mais experiência de vida, que nos conhece tão bem que não precisamos de falar para que adivinhe os nossos pensamentos. É bom ter outros pontos de vista sobre a mesma coisa, ver as coisas de outra perspectiva mas ao fim de algum tempo começa a cansar lol . E, pelos vistos, hoje portei-me mal tive direito "sermão" e tudo...

Do sermão desta noite vou retirar umas quantas frases (ai ai os clichés que sempre me assentam tão bem) que poderão resumir o teor da conversa... o ciúme só traz infelicidade... aproveita os pequenos momentos... vive cada dia como se fosse o teu ultimo (mas sem gastares o dinheiro todo porque nunca se sabe se amanhã ainda cá estás lol) ...bla bla bla...

Falar é fácil... Ser mãe deve ser bem mais complicado...


Hoje diria... Volta as vezes que quiseres...

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Eu estou...

... possuída pelo demónio, estou fodida, mais que chateada...

Já alguma vez vos aconteceu terem a vossa vida suspensa porque estão à espera de uma resposta? Não combinarem coisas com os vossos amigos porque estão à espera que outra pessoa diga qualquer coisa? E depois essa pessoa, sem demonstrar o mínimo respeito por vocês e pelos vossos sentimentos, à ultima da hora manda uma mensagem que não corresponde ao que falaram e nem sequer atende o telefone?

Isto são o tipo de coisas que me tiram do sério, talvez a qualquer pessoa, mas principalmente a mim.

Eu sou aquela gaja que durante a adolescência, se lhe diziam que o almoço ia ser bife com esparguete e depois era frango com batatas fritas, ficava mal disposta porque as coisas já não estavam a sair conforme o planeado. Eu, aquela das rotinas... Eu sou aquela gaja que gosta de combinar as coisas com dias de antecedência para ter tempo de ter tudo preparado e tudo correr conforme programado. Eu sou aquela gaja extremamente desarrumada que se passa sempre que alguém (acha que) lhe está a arrumar os papeis e fica maluca porque já não consegue encontrar nada. Eu sou aquela gaja que a raiva dá para chorar e os nervos para rir, chorar ou tremer. Eu sou aquela gaja que passa vergonhas por ser tão distraída e esquecida. Eu sou aquela gaja que de há uns tempos para cá se humilha estupidamente e depois fica com raiva de si própria. Eu sou aquela gaja que adora um estúpido que pelos vistos continua sem lhe dar o devido valor, se é que alguma vez irá dar. Eu sou aquela gaja que faz tudo pelos seus amigos e é (quase sempre) correspondida. Eu sou aquela gaja que já se espalhou mais vezes do que é possível imaginar (a maior parte por sua culpa) e não sabendo como, arranja sempre maneira de se levantar e seguir em frente. E continuo a ser aquela gaja que sabe que vale mais do que algumas pessoas pensam.

Até podia ficar aqui o resto da noite a (d)escrever as coisas parvas que me definem mas tenho mais que fazer. Pois, apesar de estar chateada, já me começa a passar e além disso não ia perder a minha noite aborrecida com uma coisa sem importância nenhuma e sem ouvir uma explicação... Vou jogar RE5 e descarregar a minha raiva lol

**SPOILER Alert** quem ainda não jogou o Resident Evil 5 poderá não querer ver este video

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Tantas coisas...

Tantas coisas se passaram desde o ultimo post, nem parece que foi apenas há uma semana. Aconteceu tanta coisa que parece bastante mais tempo... Não vou estar a contar todos os pormenores desta semana porque senão não iria sair daqui e até porque não me tem apetecido escrever. Já estou a considerar uma vitoria começar a escrever este post, resta-me saber como vai acabar pois não tinha qualquer ideia sobre o que escrever quando comecei a escrevê-lo, o que até parece estúpido tendo em conta tudo o que aconteceu nos últimos tempos poder-se-ia considerar que tenho muito material, mas há coisas que vou preferir guardar só para mim. Aconteceram coisas más mas também aconteceram algumas boas.
Acima de tudo sinto-me bem e isso é o mais importante. Aliás tenho-me sentido cada vez melhor ultimamente, acho até que já não me stresso como há uns meses atrás, tenho andado literalmente a chill'ar cada vez mais. No entanto, não estou completamente satisfeita queria ter mais tempo para mim, para fazer as coisas que eu quero e não tenho conseguido arranjar todo esse tempo. Não me parece que seja possível nos tempos mais próximos porque há sempre tanta coisa para fazer e férias nem vê-las, só lá para Julho (e ainda falta tanto...)

Eram 8 ontem (pois eu ainda não me esqueci)...