segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Nada...

Um fim de semana inteiro à espera...
Uma ligeira ansiedade, um pequeno esforço...
À espera que finalmente chegasse segunda-feira...
Segunda de manhã visto uma roupa bem nova e bem gira. Para quê?
Para me preparar para mais uma desilusão...
Um fim de semana inteiro à espera... de... nada!




Share my life,
Take me for what I am.
'Cause I'll never change
All my colors for you.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Crueldade ou ignorância?

Há alguns dias que "acompanhava" a saga dos 6000 camelos selvagens que todas as noites invadiam a pequena localidade de Docker River à procura de água. E segundo os vários orgãos de comunicação social espalhavam o terror na cidade, causando grandes danos em coisas como condutas de ar condicionado... Esta situação deve-se à grande seca que afecta aquela região.

Pelos vistos ontem foram abatidos a tiro pelas autoridades australianas...

Segundo o GreenPeace a questão era facilmente resolvida com uma vedação...

Eu não sei se o GreenPeace tem razão mas não haveriam outras formas de resolver isto?

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Perfume discreto

"He succeeded in being considered totally uninteresting. People left him alone. And that was all he wanted."

Patrick Suskind - Perfume: The story of a murderer


Há tantos dias em que me revejo nesta frase. Se passarmos despercebidos podemos fazer as coisas à nossa maneira sem sermos importunados. Se não derem por nós não nos chateiam...

Não quer dizer que me considere uma pessoa pouco interessante, pelo contrário (e modéstia à parte). Mas é bom podermos fazer as coisas que queremos, pensar o que queremos, ter as nossas opiniões e ninguém dar por nós... Sermos... discretos...

Outros dias há em que apenas quero ser notada, dar nas vistas, falada, comentada, até invejada... mesmo que com isso as pessoas acabem por se intrometer e, também elas, darem opiniões, muitas vezes, despropositadas e desnecessárias...

A maior parte do tempo considero-me no meio termo. Quero ser invisível para o mundo e notada por quem me é demasiado importante para conseguir ignorar...


terça-feira, 24 de novembro de 2009

Gostar demais...

Desde que o meu namorado me disse que não tinha medo que eu acabasse com ele porque sabe que eu gosto demasiado dele fiquei a pensar... Apesar de não ser necessariamente verdade, apesar de sofrer bastante eu seria capaz de acabar se houvesse um motivo suficientemente forte para tal. (Está a sair-me cá um convencido o rapaz lol)
Mas esta afirmação deu-me que pensar...
Pensei, pensei e pensei...
Quando é que gostar é demais? Gostar demais é bom? É mau?
Como é que percebemos que chegámos àquela fase em que estamos a gostar tanto que acabamos por sufocar e matar aquilo que gostamos? Isso acontece a toda a gente? Não! Porquê?
Porque há pessoas que nem sequer têm a capacidade de gostar, de amar, de partilhar sentimentos?
As pessoas que o conseguem fazer têm formas diferentes de abordar esse sentimento. Eu sinto demais. E então?
Antes sentir demais do que estar morta e a definhar por dentro!

E para quem nunca tenha experimentado... É tão bom gostar demais... Pelo menos quando as coisas correm bem... até as saudades chegam a ser boas... claro que no meu caso, eu tenho tendência a estragar tudo com os meus acessos de fúria... mas isso já será uma história para outro dia... E gostar demais é tão mau... Quando as coisas correm mal...


P.S. I Love You :)

domingo, 22 de novembro de 2009

...

Deixa-me entrar

Sempre que venho para casa tenho de entrar no prédio e subir para o meu andar. Para uma pessoa de rotinas não há nada mais rotineiro do que isto. Chegar à rua. Estacionar o carro, de preferência, naquele lugar que mais gostamos. Procurar as chaves. Passar vergonhas, nos dias em que é necessário retirar todo o conteúdo da mala para as encontrar encontrar. Abrir a porta, subir as escadas ou esperar pelo elevador. Abrir a porta e... finalmente... ENTRAR!
Entrar no nosso mundo. Os nosso domínios. aqueles que não sofrem influências externas, de estranhos ou menos estranhos. As coisas que deixámos vão estar exactamente como as deixámos, a não ser que se tenha dado o furacão "mãe" ou "empregada doméstica". Ali onde nos sentimos bem.
Mas se pensarmos bem não é tão rotineiro assim. Todos os dias em que opto por subir a pé pelas escadas em vez de apanhar o elevador consigo descobrir um sentimento diferente. Consigo definir todo esse dia pelos pensamentos e sentimentos que afloram o meu cérebro à medida que subo aqueles degraus e me indago se o sensor da luz está a funcionar e se ela vai acender ou não. As histórias que consigo imaginar ao subir aquelas escadas, naqueles breves instantes.
Costumo dizer que não tenho imaginação, o que na maioria do tempo corresponde à verdade. Mas estas escadas permitem-me pensar que para ter imaginação basta dar-lhe asas. E devo dizer que estas escadas já me proporcionaram verdadeiros momentos de terror dignos de um grande filme... Pena achar que só o são naquele momento em que são imaginadas, quando parecem passar numa tela à frente do meus olhos. São sentimentos, emoções... coisas que dificilmente conseguiria transmitir com a minha pseudo-escrita. Apenas me permito imaginá-las antes de entrar em casa.