Não lhe chamaria um Diário mas mais um "Desabafário". Um registo de como são os meus dias, o que me inquieta, o que me faz chorar, o que me faz rir. Para mais tarde recordar...
sábado, 19 de dezembro de 2009
Como se não houvesse amanhã...
You are so neurotic...
O que é bom... a neurótica consegue reconhecer que não está bem, mesmo que a maior parte das vezes se sinta impotente perante a sua neurose...
A neurótica percepciona que não pode continuar assim e que tem de reagir, tem de fazer algo para acalmar a sua neurose, antes que ela domine por completo a sua personalidade (se é que não aconteceu já)...
A neurótica consegue (ainda que mal) relacionar-se com o mundo que a rodeia, interagir, pensar, sentir... Será que ainda conseguirá reagir?
Apetece-me...
... desaparecer da face da terra... voar para um universo longínquo...
... conhecer coisas estranhas e achar normal...
... Não falar, não ouvir, não ver, não sentir...
Apetece-me não me apetecer!
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Eu gostava...
... de poder dar mais umas horinhas ao dia...
Assim tinha tempo para fazer tudo o que quero fazer quando chego a casa e não posso porque tenho de ir para a cama... Assim talvez o meu namorado não estivesse tão ocupado e conseguissemos ter o tempo das pazes...
Mas como o relógio não pára... Não há tempo para lamechices... tic tac tic tac
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Nearly unnoticed...
She is lonely
Even though you can't tell
She is reaching out
For what, she doesn't know
She will continue to sit in silence
And hope that someone may stumble across
Her and all of her emptiness
But they only hope that they do it in time
Otherwise she will have drifted too far
And she may let go
Of whatever grasp of the world she has
As she slowly fades out of the lives of everyone
Nearly unnoticed.
Nearly Unnoticed by Reese
(Thank you Reese, i couldn't find better words to put it)
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Estava aqui a pensar...
Quase sempre que ouvi a expressão "dar um tempo" achei que seria uma terrivel parvoice... mas hoje não sei se penso assim.
Ora vamos analisar o que é "dar um tempo"... Ignorar a outra pessoa, fazer o que nos apetece sem nos preocuparmos com os sentimentos dos outros com a desculpa de que precisamos de por a cabeça no lugar?
Há quem diga que as pessoas que precisam de "dar um tempo" não têem coragem de dizer: ACABOU!
Há quem diga que é necessário para ver a reacção da outra pessoa, para ver se as saudades batem, para repensar a relação e ter a certeza que vale mesmo a pena.
Pelos vistos a minha relação já está a "dar um tempo" há demasiado tempo...
E eu como é que eu dou um tempo a mim mesma?
Here i am...
À procura das palavras certas neste turbilhão de pensamentos. E não as encontro.
Às vezes pergunto-me para que serve um blog quando não há nada original para cá escrever?
Para que serve um blog se quando nos apetece escrever as ideias não fluem?
Para que serve um blog se quando temos ideias estamos demasiado cansados?
Pelos vistos serve precisamente para isto.
Não escrever nada de jeito, nada que interesse quando nos apetece. Para mostrar ao mundo o quão vazios somos.
Elas voltaram...
Quando menos espero elas vêem e surpreendem-me...
Seguem-me para toda a parte...
Aparecem sem ser convidadas e insistem em ficar por perto, mesmo contra a minha vontade...
Afinal estava enganada...
Ainda haviam mais lágrimas para chorar...
Pessoa...
"Despreza tudo, mas de modo que o desprezar te não incomode. Não te julgues superior ao desprezares. A arte do desprezo nobre está nisso."
"Precisar de dominar os outros é precisar dos outros. O chefe é um dependente."
"Amar é cansar-se de estar só: é uma covardia portanto, e uma traição a nós próprios (importa soberanamente que não amemos)."
"Possuir é perder. Sentir sem possuir é guardar, porque é extrair de uma coisa a sua essência."
"Nunca sabemos quando somos sinceros. Talvez nunca o sejamos. E mesmo que sejamos sinceros hoje, amanhã podemos sê-lo por coisa contrária."
"Eu amo tudo o que foi
Tudo o que já não é
A dor que já não me dói
A antiga e errónea fé
O ontem que a dor deixou
O que deixou alegria
Só porque foi, e voou
E hoje é já outro dia."
"Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?"
"Eu sou aquilo que perdi."
"É talvez o último dia da minha vida.
Saudei o sol, levantando a mão direita,
Mas não o saudei, dizendo-lhe adeus,
Fiz sinal de gostar de o ver antes: mais nada."
Fernando Pessoa
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
The end is near (aka Verdadeiro valor)
Ali, deitada...
domingo, 6 de dezembro de 2009
Domingo ao fim da tarde...
Chego à conclusão que uma pessoa pode aborrecer-se por não conseguir decidir o que fazer ou melhor por ter tanta coisa para fazer e ficar completamente indecisa lol
Tão depressa quero jogar um jogo no computador como a seguir já quero ir para o sofá ver um filme, mas depois lembro-me que me inscrevi no torneio de poker e que o Benfica começa às 20:15.
Esta vida de não fazer nada é uma canseira...
E assim sendo aqui fica uma musica para animar a vossa ronha ;)
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Quantas vezes?
Quantas?
Eu já disse que não gosto de restos...
Não estou para ficar aqui a consumir-me para depois levar com os restos dos outros...
Ter alguma coisa só quando não há mais nada mais interessante nem outro alguém mais importante...
Quantas vezes preciso repetir a mesma coisa?
Quantas?
Eu não gosto de restos!
Eu não quero restos!
Eu não vou ficar com os restos!!!!!
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Nada...
Uma ligeira ansiedade, um pequeno esforço...
À espera que finalmente chegasse segunda-feira...
Segunda de manhã visto uma roupa bem nova e bem gira. Para quê?
Para me preparar para mais uma desilusão...
Um fim de semana inteiro à espera... de... nada!
Take me for what I am.
'Cause I'll never change
All my colors for you.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Crueldade ou ignorância?
Pelos vistos ontem foram abatidos a tiro pelas autoridades australianas...
Segundo o GreenPeace a questão era facilmente resolvida com uma vedação...
Eu não sei se o GreenPeace tem razão mas não haveriam outras formas de resolver isto?
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Perfume discreto
"He succeeded in being considered totally uninteresting. People left him alone. And that was all he wanted."
Patrick Suskind - Perfume: The story of a murderer
Há tantos dias em que me revejo nesta frase. Se passarmos despercebidos podemos fazer as coisas à nossa maneira sem sermos importunados. Se não derem por nós não nos chateiam...
Não quer dizer que me considere uma pessoa pouco interessante, pelo contrário (e modéstia à parte). Mas é bom podermos fazer as coisas que queremos, pensar o que queremos, ter as nossas opiniões e ninguém dar por nós... Sermos... discretos...
Outros dias há em que apenas quero ser notada, dar nas vistas, falada, comentada, até invejada... mesmo que com isso as pessoas acabem por se intrometer e, também elas, darem opiniões, muitas vezes, despropositadas e desnecessárias...
A maior parte do tempo considero-me no meio termo. Quero ser invisível para o mundo e notada por quem me é demasiado importante para conseguir ignorar...
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Gostar demais...
domingo, 22 de novembro de 2009
Deixa-me entrar
Entrar no nosso mundo. Os nosso domínios. aqueles que não sofrem influências externas, de estranhos ou menos estranhos. As coisas que deixámos vão estar exactamente como as deixámos, a não ser que se tenha dado o furacão "mãe" ou "empregada doméstica". Ali onde nos sentimos bem.
Mas se pensarmos bem não é tão rotineiro assim. Todos os dias em que opto por subir a pé pelas escadas em vez de apanhar o elevador consigo descobrir um sentimento diferente. Consigo definir todo esse dia pelos pensamentos e sentimentos que afloram o meu cérebro à medida que subo aqueles degraus e me indago se o sensor da luz está a funcionar e se ela vai acender ou não. As histórias que consigo imaginar ao subir aquelas escadas, naqueles breves instantes.
Costumo dizer que não tenho imaginação, o que na maioria do tempo corresponde à verdade. Mas estas escadas permitem-me pensar que para ter imaginação basta dar-lhe asas. E devo dizer que estas escadas já me proporcionaram verdadeiros momentos de terror dignos de um grande filme... Pena achar que só o são naquele momento em que são imaginadas, quando parecem passar numa tela à frente do meus olhos. São sentimentos, emoções... coisas que dificilmente conseguiria transmitir com a minha pseudo-escrita. Apenas me permito imaginá-las antes de entrar em casa.
sábado, 26 de setembro de 2009
Diva
Por agora vou fechar os olhos e esquecer que o resto do mundo está lá fora...
domingo, 20 de setembro de 2009
Manhã de Domingo...
Com uma preguiça descomunal e sem vontade de escrever... aliás vontade só tenho de não fazer nada :)
domingo, 13 de setembro de 2009
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
What a wonderful world
Fica aqui um vídeo de uma musica que me recorda sempre que são as coisas pequenas, que achamos insignificantes, que nos lembram como o mundo é maravilhoso. Muitas vezes são as coisas em que nem reparamos que nos dizem que temos tudo para sermos felizes.
sábado, 5 de setembro de 2009
Chegou o dia
Aquele dia em que todas as nossas dúvidas se dissipam. Quando sabemos exactamente o que queremos e para onde vamos. Já não se trata, apenas, de saber o que não se quer mas de traçar objectivos, de definir projectos, de ser livre, de ser feliz.
Trata-se de ter uma vida.
Quando menos se espera as coisas vêem-se de outra perspectiva e fica tudo mais claro. Finalmente percebe-se que a estrada sinuosa nos estava a levar pelo caminho errado mas que ainda vamos a tempo de fazer inversão de marcha. Mesmo com todos os obstáculos, mesmo com as amarras que nos prendem, mesmo com as mentes que nos manipulam e nos indicam o caminho errado.
Finalmente vemos a luz lá ao fundo e chegamos à conclusão que não vale a pena desistir.
Por mais sinuosa que a estrada seja irá sempre levar-nos ao nosso pequeno oásis privado, desde que escolhamos o caminho certo. Só temos de acreditar que somos capazes. Se nos enganarmos outra vez não há problema, podemos sempre voltar atrás e começar de novo.
Foi o que eu fiz!
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Prestes a desistir...
Sinto-me tão cansada que ainda estou para descobrir como consegui levantar-me e ir trabalhar hoje. Só eu sei o quanto me custou aguentar-me as horas necessárias para deixar o trabalho feito.
Se me sinto desapoiada? Sinto. Porquê? Porque, finalmente, cheguei à conclusão de que as outras pessoas não têm de estar sempre a levar com os meus filmes. Desta vez vou aguentar tudo sozinha, pensei...
Pensei... eu sou forte e não preciso da ajuda de ninguém... Com o tempo tenho-me tornado mais forte mas, provavelmente, não o suficiente...
Tenho desenvolvido grandes capacidades na arte de me mascarar. Aparentemente, todos os meus amigos acham que me sinto maravilhosamente...
Nem chorei desta vez!
Não choro, o que não quer dizer que não sinta... Que não sinta vontade de chorar, que não sinta vontade de me fechar e não ver ninguém.
E sei que estou mais forte porque tenho conseguido. tenho conseguido não chorar... tenho conseguido estar com pessoas, sair e fingir que estou super divertida. Afinal, não tenho de estar sempre com cara de mona a preocupar as pessoas que me rodeiam e estragar-lhes a noite. Afinal, os outros não têm culpa.
Para mim está a ser complicado... talvez daí todo este cansaço. Não consigo concentrar-me, trabalhar e muito menos escrever. Eu tento!
Se tento...Quando venho, no carro, a caminho de casa tenho uma ideia e penso - isto se calhar até dava um post...
Mas quando me sento à frente do computador... além de não ter vontade, as palavras não fluem.
Começo por escrever a frase que dará o mote ao post, como sempre fiz e da mesma forma que hoje escrevi "Prestes a desistir", mas depois nada. Não sai nada! Se não tenho postado textos originais é porque estes não seriam mais do que:
- Será que mereço?
- De quem é a culpa...
- Os casais que discutem menos amam-se mais?
E uma panóplia de outras frases ou ideias soltas.
Hoje comecei a escrever mas será só mais um post de merda, sem qualquer intensidade, pouco conteúdo e muito menos sentido. Será que estou vazia?
domingo, 30 de agosto de 2009
sábado, 29 de agosto de 2009
Sabe bem...
Sabe bem ter-te por perto
Sabe bem tudo tão certo
Sabe bem quando te espero
Sabe bem beber quem quero
Quase que não chegava a tempo de me deliciar
Quase que não chegava a horas de te abraçar
Quase que não recebia a prenda prometida
Quase que não devia existir tal companhia
Não me lembras o céu nem nada que se pareça
Não me lembras a lua nem nada que se escureça
Se um dia me sinto nua tomara que a terra estremeça
Que a minha boca na tua eu confesso não sai da cabeça
Se um beijo é quase perfeito perdido num rio sem leito
Que dirá se o tempo nos der o tempo a que temos direito
Se um dia um anjo fizer a seta bater-te no peito
Se um dia o diabo quiser faremos o crime perfeito
Donna Maria - Quase Perfeito
terça-feira, 25 de agosto de 2009
By your side
You know me better than that
You think I'd leave you down when you're down on your knees
I wouldn't do that
I'll tell you you're right when you want
And if only you could see into me
Oh when you're cold, I'll be there
Hold you tight to me
When you're on the outside baby and you can't get in
I will show you, you're so much better than you know
When you're lost and you're alone and you cant get back again
I will find you darling and I will bring you home
And if you want to cry
I am here to dry your eyes
And in no time, you'll be fine
You think I'd leave your side baby
You know me better than that
You think id leave you down when you're down on your knees
I wouldn't do that
I'll tell you you're right when you want
And if only you could see into me
Oh when you're cold, I'll be there
Hold you tight to me
Oh when you're low
I'll be there by your side baby
Oh when you're cold, I'll be there
Hold you tight to me
Oh when you're low
I'll be there by your side baby
By your side - Sade
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Erros meus, má fortuna, amor ardente
Erros meus, má fortuna, amor ardente
Em minha perdição se conjuraram;
Os erros e a fortuna sobejaram,
Que pera mim bastava amor somente.
Tudo passei; mas tenho tão presente
A grande dor das cousas que passaram,
Que as magoadas iras me ensinaram
A não querer já nunca ser contente.
Errei todo o discurso de meus anos;
Dei causa [a] que a Fortuna castigasse
As minhas mal fundadas esperanças.
De amor não vi senão breves enganos.
Oh! quem tanto pudesse, que fartasse
Este meu duro Génio de vinganças!
Luís de Camões
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Estado Sem...
... força
... vontade
... inspiração
... nada.
Por isso defini-me como em estado Sem...
Ontem consegui bater o meu record de não fazer nada. Hoje dei por mim a pensar como é possível ter passado um domingo inteiro sem fazer absolutamente nada? E quando "digo" nada, é mesmo nada, absolutamente nada. Olhar para a televisão sem ver. Fechar os olhos sem dormir. Teclar sem escrever. Comer. Comer. Comer. Senti-me dominada por uma apatia, uma urgência de não fazer nada. Não dar cavaco a ninguém. Até deixei os amigos pendurados sem avisar e para quê? Nada de nada!
domingo, 19 de julho de 2009
Quero tudo!
Quero tudo!
quarta-feira, 15 de julho de 2009
De manhã...
Relembro as férias em Madrid que daqui a um tempo serão recordadas como uma boas férias, neste momento só consigo pensar que não deveria ter ido face aos acontecimentos posteriores. Mas nunca se sabe, podia não ter ido e ter sido ainda pior, por isso há que aproveitar os (poucos) bons momentos da vida, todas as experiências que nos enriquecem...
Uma experiência bastante enriquecedora foi andar na pior montanha russa (pior de mais forte e assustadora entenda-se, logo poderá ser considerada a melhor) que tinha andado até hoje (Stunt Fall no parque Warner) e ter demorado cerca de 30 minutos a recuperar a compostura... E eu que sou uma pessoa que gosta de montanhas russas e se no próprio dia não voltava a andar naquela, devo dizer que hoje de manhã me aventurava novamente. Nem que fosse para acordar a sério, qual café qual quê!
A pior parte é mesmo quando pensamos que já vai acabar (já sofremos tudo que havia para sofrer) fazemos a mesma coisa de marcha atrás :P
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Apetecia-me
O mais original que a minha imaginação consegue imaginar hoje...
Sem palavras...
The words have been drained from this pencil
Sweet words that I want to give you
And I can't sleep
I need to tell you
Goodnight
domingo, 12 de julho de 2009
Só mais uma chavena de café...
Desiste...
sábado, 11 de julho de 2009
So me...
sexta-feira, 10 de julho de 2009
O verdadeiro amor
"Conta-se que um senhor idoso chegou a um consultório médico para fazer um curativo em sua mão, que apresentava um corte profundo. Demonstrando estar muito apressado, solicitou urgência no atendimento, pois tinha um compromisso.
O médico que o atendia, curioso, perguntou ao paciente o que tinha de tão urgente para fazer. O simpático velhinho disse-lhe que todas as tardes visita sua esposa que estava em um abrigo para idosos, com mal de Alzheimer em estágio muito avançado.
O médico, muito preocupado com o atraso no atendimento disse:
- Então hoje ela ficará muito preocupada com sua demora?
Ao que o senhor respondeu:
- Não, ela já não sabe quem eu sou. Há quase cinco anos não me reconhece mais.
Então o médico questionou aquele ancião:
- Mas então porque a necessidade de estar com ela todas as manhãs, se ela já não o reconhece mais?
O velhinho deu um sorriso sereno e, batendo de leve no ombro do médico, respondeu:
- Ela não sabe quem sou. Mas eu sei muito bem quem ela é!
O médico teve de segurar suas lágrimas enquanto pensava…
…É esse o tipo de amor que quero para minha vida.
O verdadeiro amor não se resume ao físico, nem ao romântico. O verdadeiro amor é a aceitação de tudo o que o outro é…
De tudo que foi um dia… Do que será amanhã… E do que já não é mais!"
Afortunados aqueles que encontrarem um amor assim na sua vida. Que em todos os momentos lhe dê a mão e diga, estou aqui. Estou contigo...
Duvidas
Na noite...
Enquanto saia de casa e entrava no carro, preparava-se mentalmente para o que se iria passar. Mas nada a conseguiria preparar para o que aí vinha. Nada!
Não conseguia articular palavras coerentes, todas as frases objectivas que expressavam os seus sentimentos e desejos foram esquecidas. O choro e o vómito premente era só nisso que pensava, tinha de se controlar. Chorar ainda vá, mas vomitar nunca. Usou de todo o auto controlo que possuía mas não foi suficiente, o seu estômago foi mais teimoso. Não conseguia respirar, não sentia as pernas. Não sabia o que fazer. Quando tudo passou, uma coisa ficou. Acabou...
Ainda não consegue acreditar mas agora que a saudade é mais forte anseia por um abraço, um doce acalmar desta maré de duvidas e desconfianças. E na noite procura um sinal...
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Naquela noite...
Eles não se apercebiam de nada e continuavam a admirar o tunning... Queriam levá-la a casa, mas ela só queria sair dali. Sair, correr, fugir. Eles insistiam mas na primeira oportunidade que teve foi-se embora sozinha.
Estava escuro como breu, mal conseguia ver o caminho para casa. A lua cheia lá no alto tentava dar alguma claridade ao caminho sinuoso que calcorreava por entre as árvores. Sem saber porquê começou a ficar amedrontada.
Já tinha feito aquele caminho vezes sem conta, tantas noites andara sozinha por ali e nunca tinha reparado naqueles barulhos estranhos. O bater das chapas de metal do armazém pré fabricado, o uivar do vento, o ranger das árvores, parecia-lhe tudo tão estranho.
Seria o caminho que estava diferente ou ela? Tendo em conta os acontecimentos da noite, o não conseguir enquadrar-se com os amigos, o desespero em querer desaparecer e estar sozinha, se calhar era mesmo o caminho que estava diferente. Ela continuava igual a si mesma, estranha, desenquadrada, com pressa de não chegar a lado nenhum.
Mas naquela noite algo estava diferente. E ela tinha medo. Cada vez andava mais rápido, mais rápido.
Ao chegar à entrada do prédio já corria e olhava para trás desconfiada. Mas, como é óbvio, não vinha ninguém atrás dela. Não havia vivalma naquela rua que continuava sombria e assustadora. Tudo lhe parecia diferente, naquela noite. Enquanto lutava com a fechadura para conseguir abrir a porta a sua respiração tornava-se cada vez mais ofegante, hiperventilava, não percebia porquê.
Só queria entrar e não conseguia. A porta não abria e ela já se sentia sem forças, completamente impotente, tremia.
Só queria entrar, só queria sentir-se novamente em segurança. Só queria voltar a sentir aquele abraço forte que lhe tirava todos os medos. O que tinha mudado naquela noite?
Alguns minutos depois, já estava cega pelo terror de, talvez, nunca conseguir entrar e finalmente a porta abriu-se. Entrou no prédio a correr, subiu os vários lanços de escadas a correr mais, cada vez corria mais, cada vez mais ofegante. Queria voltar a sentir-se segura, não queria sentir medo.
Medo nem sabia do quê, mas sentia que algo estava diferente. Naquela noite tudo mudou. Quase caia enquanto corria escada acima, parecia que o seu piso nunca mais chegava, parecia que as escadas eram cada vez mais e os degraus cada vez maiores. Pelo menos já não estava escuro, já não havia barulho. Os únicos barulhos que conseguia ouvir eram os seus passos atabalhoados escada acima.
Finalmente chegou ao seu andar, chave na mão... mais uma luta com a fechadura. Desta vez foi mais fácil, já não tremia. Entrou em casa e a correr fechou todas as janelas e estores. Precipitou-se para a cama, agarrou a almofada com toda a força que ainda lhe restava, apagou a luz, fechou os olhos e dormiu na escuridão do silêncio.
Mesmo sem perceber, algo tinha mudado naquela noite. E não eram os amigos, o vento, as árvores, a rua, a lua. Era apenas ela...
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Nota da Autora
Apenas para descansar as pessoas que não conhecem o meu tipo de escrita e seguem o blog há pouco tempo. Eu não me vou suicidar. Se lerem o ultimo post com atenção podem ver que o mesmo é uma forma um tanto ou quanto alternativa de dizer não ao suicídio...
"Morrer a rir, morrer de amores, morrer de surpresa. Matarmo-nos a trabalhar, matar o tempo. Afogarmo-nos em lágrimas, em vodka ou cerveja. Matar de paixão e morrer assim mesmo. Estas são as melhores maneiras de cometer o suicido."
Pelos vistos tenho de fazer uma advertência que para os leitores mais antigos deste blog não foi necessária: muitas das coisas que aqui são escritas são ficção ou sentimentos levados ao exagero, afinal é isso que as pessoas gostam de ler. Não levem literalmente tudo à letra... Ou serei eu um fantasma? Tenho um post chamado Hoje morri... Tenho vários posts que falam sobre o suicidio, um deles dedicado ao Kurt Cobain por exemplo que podem ler aqui (é a neurose recomendada). Mas surpresa: Im still alive (and kickin) :P
Outra coisa que gostaria de pedir é que sempre que tenham duvidas podem questionar-me directamente, quer comentando no blog, via twiter, mail ou msn (estes ultimos para os afortunados que têm os meus endereços lol).
Que me lembre nunca deixei de responder a um comentário ou uma questão que me tenha sido colocada.
Sou eu que escrevo e serei a pessoa mais indicada para vos tirar todas as duvidas que tenham. Nao se acanhem lol
Se pretendem continuar a seguir este blog é melhor que se habituem ao meu tipo de escrita violento. A ideia é chocar, aparentemente consigo :D
Beijinhos
Em vias de extinção...
Quando além de pensar em fazê-lo se começa a pensar no acto em si é bem mais preocupante. Qual a melhor maneira, tem de ser definitiva e não uma daquelas coisas que não funciona e apenas serve para que digam "não se queria suicidar era apenas uma chamada de atenção".
Qual a melhor altura, deve deixar-se uma carta? Nesta fase os motivos já não interessam pois a decisão já está tomada, mas era aqui que se devia novamente pensar se os motivos são mesmo válidos.
Se uma pessoa decide matar-se, e como eu sempre disse é egoísta e corajosa a esse ponto, os motivos deverão ser dela e apenas dela. Isto é uma coisa que requer perder muito tempo a ponderar, a minha sugestão é primeiro que tudo excluir todos os motivos externos e de seguida fazer uma lista de prós e contras. O motivos externos não devem ser tidos em conta, afinal se uma pessoa se vai matar, deve ser por si só e não pelas atitudes dos outros.
Só depois de se saber se realmente os motivos que levam a esses pensamentos são válidos para cometer a cobardia de deixar os nossos problemas para os outros resolverem é que se deve voltar a pensar nos preparativos.
Sim, porque um acto que requer tanta coragem para que seja cometido é, também, o acto mais cobarde do planeta. No fundo é admitir que não temos capacidade para lidar e resolver os nossos problemas e preferimos fugir. Mas se não os conseguimos resolver sozinhos que tal pedir ajuda?
Pedir ajuda pode não ser um motivo de orgulho mas saber quando precisamos de ajuda não é vergonha nenhuma. Depois corremos o risco de não recorrermos à pessoa certa, é bem verdade. Pedirmos ajuda a quem se está a borrifar e não quer saber se o fazemos ou não, daí o meu conselho ser pedir ajuda a um profissional. Claro que os amigos e a família, para quem os tenha, irão tentar ajudar mas não estão treinados para lidar com este tipo de situações.
Existem muitos motivos que podem fazer com que a ideia de suicídio passe na nossa cabeça mas serão válidos? O que será assim tão mau, sem remédio que nos faça assassinarmo-nos a nós próprios? Se não concebemos a ideia de tirar a vida a outro ser humano porque pensamos em tirar a nossa própria vida?
Na minha busca incessante por informação (queda livre, tiro ou veneno, eram na minha opinião as melhores maneiras) cheguei à conclusão que existem inúmeras formas de nos matarmos e nas quais não pensamos tanto.
Morrer a rir, morrer de amores, morrer de surpresa. Matarmo-nos a trabalhar, matar o tempo. Afogarmo-nos em lágrimas, em vodka ou cerveja. Matar de paixão e morrer assim mesmo. Estas são as melhores maneiras de cometer o suicido.
Afinal eu sou uma espécie em vias de extinção e por isso devo proteger-me como faço com os tigres, os pandas, os linces, os lobos, etc... Eu sou única, não poderei ser responsável pela minha extinção. Pelo menos não para já.
terça-feira, 7 de julho de 2009
Deus, meu Deus...
Porque me fizeste assim?
Quando me transformaste neste monstro? Incapaz de sentir como o comum dos mortais...
Porque me fazes isto?
Porque me deixas viver assim?
Faz-me puta, faz-me cabra mas não me faças fraca ou pobre de espírito.
Para viver assim nesta dor mais vale fulminares-me de uma vez.
Alimenta-me. Embala-me, deixa-me dormir. Pode ser para sempre, qualquer coisa é melhor que isto.
Já não suporto as dores, não aguento este latejar constante na minha cabeça, este zumbido nos meus ouvidos por não dormir.
Deixa-me dormir.
Já não suporto estas dores no estômago, esta tremura constante pela falta de nutrição.
Deixa-me comer.
Deus, meu Deus...
Leva-me contigo e leva estes horrores ou baixa-me ao mais profundo dos infernos, seja quente, seja frio. Mas acaba com este sofrimento, este inferno na terra, este inferno na minha cabeça, este inferno no meu corpo.
Sê misericordioso, tem piedade de mim. Perdoa as minhas ofensas que eu já perdoei a quem me tem ofendido. Não me deixes cair em mais tentações e do mal, livra-me para sempre.
Tem misericórdia. Acaba com a minha dor de uma vez por todas.
Leva o ultimo sopro de vida deste corpo inerte, desta mente decadente.
Deus, meu Deus...
Ouve as minhas preces.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Tarde demais...
Escrito segundos antes dela desfazer o seu crânio com aquele tiro estrondoso que acordara toda a vizinhança.
Um pouco mais abaixo e com uma letra trémula podia ler-se "que tenhas todo o descanso que alguma vez almejaste".
Enquanto o lia, as lágrimas escorriam-lhe pelo rosto, as mãos, o corpo, as pernas tremiam. Como podia ele não ter percebido o que aí vinha, como poderia ter sido tão insensível? Como podia ter deixado isto acontecer?
Numa letra quase imperceptível, já não sabia se das lágrimas se da tremura da mão que a escrevera, ainda conseguiu ler "Amo-te demais..."
Ao longe ouviam-se as sirenes...
Abra policia!!! Batiam na porta, ele não tinha forças... Deixou-se ficar sentado no chão a abraçar o que restava dela, enquanto arrombavam a porta...
- Eu também te amo. - Gritava ele, com a voz rouca de quem chora...
- Eu também te amo! - Mas era tarde demais...
Don´t cry
There is something in your eyes
Don't hang your head in sorrow
And please don't cry
I know how you feel inside I've
I've been there before
Somethin is changin' inside you
And don't you know
Don't you cry tonight
I still love you baby
Don't you cry tonight
Don't you cry tonight
There's a heaven above you baby
And don't you cry tonight
Give me a whisper
And give me a sign
Give me a kiss before you
tell me goodbye
Don't you take it so hard now
And please don't take it so bad
I'll still be thinkin' of you
And the times we had...baby
And don't you cry tonight
Don't you cry tonight
Don't you cry tonight
There's a heaven above you baby
And don't you cry tonight
And please remember that I never lied
And please remember
how I felt inside now honey
You gotta make it your own way
But you'll be alright now sugar
You'll feel better tomorrow
Come the morning light now baby
And don't you cry tonight
And don't you cry tonight
And don't you cry tonight
There's a heaven above you baby
And don't you cry
Don't you ever cry
Don't you cry tonight
Baby maybe someday
Don't you cry
Don't you ever cry
Don't you cry
Tonight
Guns n Roses - Dont Cry
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Quanto menos expectativas menos desilusões...
Ainda hoje li que devemos sonhar sempre mas nunca criar expectativas. Sonhar é bom, desenvolve a nossa imaginação, leva-nos a sítios onde nunca iremos e a fazer coisas que nunca faremos. Como delimitar os sonhos? Como separar o que deverá ficar apenas na nossa imaginação do que esperamos que venha a acontecer? De que forma nos podemos proteger? Como não deixar que os sonhos nos façam criar expectativas? Não faço ideia! A única coisa que sei é que quanto menos expectativas menos desilusões...
A criação de expectativas sobre coisas reais realça o nosso negativismo, torna-nos amargos, rancorosos e a maior parte das vezes a culpa é apenas nossa. Mas e quando não é? Será que as minhas expectativas não são assim tão altas e apenas não são correspondidas? Será que sou demasiado exigente? Será que o expectei hoje seria assim tão exagerado? Eu penso que não, a mim parecia-me uma coisa perfeitamente natural, mas pelos vistos era a única...
domingo, 28 de junho de 2009
Não me percebo
Sou capaz de ficar uma fera por esperar demasiado tempo para ser atendida numa loja mas o Michael Jackson morreu e nem um pingo de emoção a noticia conseguiu colocar nas minhas expressões e observações. Não fiquei chocada, o que considero normal, tendo em conta que sou uma pessoa que encaro bem a morte, como coisa inevitável que é. Mas se calhar encaro-a demasiadamente bem, não quer dizer que não sinta, mas ficar impávida e serena ao saber que alguém que nos é próximo ou neste caso um ícone da nossa infância morreu talvez seja demasiada impassividade. E como eu já gostei do Michael...
Um qualquer condutor atira-se para cima do meu carro no meio do trânsito e eu grito, esperneio e chamo-lhe nomes mas o meu namorado foi escolhido para protagonista de uma curta metragem, eu devia ter ficado contente e fiquei mas porque raio não o consegui demonstrar?
Serei assim tão insensível? Porque não serão as minhas acções adequadas às minhas emoções? Porque será assim tão difícil demonstrar, em certas ocasiões, aquilo que sinto, levantar a mascára, deixar de passar a mensagem de pessoa desinteressada se na realidade não o sou?
Acabo por concluir que sou demasiado complicada para me conseguir perceber. E se eu não me percebo como é que os outros haverão de conseguir fazê-lo?
O mais importante penso que é conseguir aperceber-me destas coisas e tentar corrigi-las. Se bem que não sou uma pessoa muito efusiva nas coisas que realmente interessam sei que não sou insensível e talvez seja altura de começar a demonstrá-lo.
Na onda dos últimos dias ao meu namorado hoje cantava-lhe ao ouvido...
You are not alone
For I am here with you
Though you're far away
I am here to stay
For you are not alone
For I am here with you
Though we're far apart
You're always in my heart
Para o Michael aqui fica o meu pequeno tributo...
sábado, 20 de junho de 2009
Será?
Terão sido as palavras? Não, é do calor...
Foram as lágrimas? Não, foi vento...
Será por causa das dores? Não, é pelo barulho...
Seja porque for não durmo.
Não durmo, mas sinto... Sinto aquele aperto no peito... Aquele que há muito não sentia...
O gosto das lágrimas salgadas, que me é tão familiar. Acabo por gostar de ainda me lembrar como sabem... Afinal nem todas as memórias são esquecidas.
O que fazer? Nada.
Até porque não me apetece fazer nada. Não fazer nada!
Ficar nesta apatia para sempre. Nunca mais me mexer, ociosa, indolente, inerte, negligente, como que morta.
Mas viva... Viva porque sinto. Sinto a dor, sinto o calor, sinto as lágrimas a escorrerem-me na cara... salgadas... quentes.
É do calor!
Será?
sábado, 9 de maio de 2009
Estou com uma ligeira falta de tempo...
Hoje decidi procurar o Marco no YouTube...
E atrás dele vieram o Dartacão...
A abelha Maia :O
E não podia faltar a minha formiga favorita claro hihi
Desenhos animados do tempo da outra senhora :P
Eu só queria mesmo a canção do Marco, mas gostei de recordar algumas destas canções...
domingo, 26 de abril de 2009
I believe...
Maybe Im a fool
To feel the way I do
But I will play the fool forever
Just to be with you forever
sábado, 25 de abril de 2009
'Cause if everything changes...
I know you got to leave, but I'm not surprised
What's the use? Any way, I lose. And there's nothing I can do
Wanna know the truth? (Here, I do...)
I'm already missing you
And is this really worth saving?
If this can't work anymore?
And I can see you don't believe, so you'll pack up and leave
I can't change it...
This is just the way it is
What if our revised his words deep into my soul?
What if I see her smile, would it make me crave her more?
What if I heard his voice and it gave me no other choice than to pray?
From day to day I wonder
I'm not unsure, not quite certain though, where these problems came from
I'm not unsure, not quite certain though, why I'm feeling so drawn...
Just because it always was and it will always be this way
It works because all my love makes for a shining, shining day
Against the rain, you feel the change, I start to wonder if I'm ever going to see you again...
Then she tells me this is not the end.
Drawn to the smile on your face
But these are my dreams and this is your place
If that's what you want, it's not what I need, I'm high and dry and you're at sea
Don't leave (Im' listening)
You color ever breath I breathe
'Cause if everything changes...
Will this work anymore?
And I can see you don't believe as I'm ready to leave
We can't change this (No...)
Can we save this?
What if I told you the stars, he drew them only for you?
What if I can't dream, 'cause I'm dreaming of you?
What have I got to lose if I never, ever reach the end of you?
I guess we'll find out soon
I'm not unsure, not quite certain though, where these problems came from
I'm not unsure, not quite certain though, why I'm feeling so drawn to a life with you...
Just because it always was and it will always be this way
It works because all my love makes for a shining, shining day
Against the rain, you feel the change, I start to wonder if I'm ever going to see you again...
Then he tells me this is not the end...
Drawn - Drawn to Life ending theme
quinta-feira, 23 de abril de 2009
terça-feira, 14 de abril de 2009
A lua...
Ontem à noite quando vinha para casa vi a Lua. Não uma Lua qualquer mas a Lua mais bonita que me lembro de ver nos últimos anos, senão a mais bonita que alguma vez vi na vida.
É inacreditável como os objectos celestes podem alterar o nosso humor, a mim uma Lua daquelas fez-me ficar maravilhada, hipnotizada, sonhadora, pensar em Lobisomens e Vampiros, ver o meu dia que acabava (e a minha vida de maneira diferente). Portanto podemos concluir que a Lua me afecta. Tal como o Outono e o Inverno que me deprimem. Pelo contrário a Lua, o Sol e o calor dão-me força e vitalidade. O Sol e o calor ainda compreendo, mas o facto de a Lua ter um efeito tão forte e imediato em mim intrigou-me, aliás continua a intrigar-me à medida que escrevo este post. Aquela lua tão cheia, tão cativante, tão romântica, tão radiante, tão apelativa, tão bonita. A sua tonalidade dourada, a sua superfície irregular. Foi um momento (aparentemente) insignificante, para mais tarde recordar :)
Quantas juras de amor, quantas promessas de eternidade terão sido feitas debaixo dessa mesma Lua que tanto me hipnotizou?
sexta-feira, 10 de abril de 2009
O que há em mim é sobretudo cansaço
O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.
A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas -
Essas e o que faz falta nelas eternamente -;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.
Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...
E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo. íssimo,
Cansaço...
Álvaro de Campos
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Problema de expressão
Não consigo dormir, apesar de estar morta de cansaço, e sinto-me tão bem... um contracenso? Talvez... Mas há algum tempo que não me sentia assim... tão serena...
Inconstante, eu? Não, o que tenho é um problema de expressão...
Clã - Problema de Expressão
domingo, 5 de abril de 2009
[ShortStory] Eu e o Ryūjin... (parte II)
Afinal a minha irmã mais nova começava a achar que o Ryūjin era mais importante para mim do que ela.
E o Ryūjin também queria vingança. Queria descobrir se tinha sido o exército do Uesugi a raptar a sua irmã e o que lhe tinham feito.
Todos sabíamos que seria uma luta injusta, todos já tinham ouvido as histórias de como era impossível matar o Uesugi, pois antes era preciso matar o seu dragão e segundo reza a lenda esse é imortal.
Mas as suas ausências começaram a tornar-se cada vez mais frequentes, mais longas e mais estranhas. Quando voltava não era o mesmo Ryūjin que eu conhecia.
(continua...)
Um tu que não conheço...
Foste o meu nada…
Quem eras?
Perdi o tempo
Em contratempos
E nada descobri!
Ficaste a minha incógnita,
Ignota doçura que perdi…
Num tempo que desconheço,
Talvez em outra encarnação,
Eu te descobrirei!
Sabendo-te, serás meu
Ou não!
O meu Karma prolongar-se-á no tempo?
Nas gerações vindouras tu serás tu e eu serei eu?
Ou seremos nada?
Quem sabe?
Num sonho dourado,
Acredito que sim!
Esperarei em outros mundos e outras vidas
Por um tu que eu não conheço!
Um tu que não conheço - Livro da Desilusão - http://www.escritartes.com
sábado, 4 de abril de 2009
Bom dia!!!!!
Naruto Uzumaki: I get it I get it!
Kakashi: No, you don't get it, thats why I'm telling you. You think you get it, which isn't the same as actually getting it. Get it?
Sermão de mãe...
É bom sentir que há alguém, com mais experiência de vida, que nos conhece tão bem que não precisamos de falar para que adivinhe os nossos pensamentos. É bom ter outros pontos de vista sobre a mesma coisa, ver as coisas de outra perspectiva mas ao fim de algum tempo começa a cansar lol . E, pelos vistos, hoje portei-me mal tive direito "sermão" e tudo...
Do sermão desta noite vou retirar umas quantas frases (ai ai os clichés que sempre me assentam tão bem) que poderão resumir o teor da conversa... o ciúme só traz infelicidade... aproveita os pequenos momentos... vive cada dia como se fosse o teu ultimo (mas sem gastares o dinheiro todo porque nunca se sabe se amanhã ainda cá estás lol) ...bla bla bla...
Falar é fácil... Ser mãe deve ser bem mais complicado...
Hoje diria... Volta as vezes que quiseres...