domingo, 22 de março de 2009

Typical Sunday

Pois... acordei tarde, fartei-me de comer como já vem sendo hábito e resolvi entrar num torneio de Poker. Em 6280 jogadores fiquei em 312, nada mau. Acho até que poderia ter ficado melhor classificada mas, ao fim de mais de três horas e meia, os níveis de concentração começam a descer.
Até estava uma tarde bonita, mas como de costume preferi ficar no meu cantinho a fazer as minhas coisas e não estou nada arrependida, acabei por me divertir aqui sozinha.
Neste momento preparo-me para dormir porque amanhã tenho de me levantar cedo, tenho a ultima consulta antes da cirurgia ao dente, que é na terça feira.
Tenho um quisto no dente, ou melhor na raiz do dente, e falando ainda melhor tenho um granuloma. Granuloma esse que precisa de ser extraído para que não me volte a inchar a cara como aconteceu há uns meses ou pior (por exemplo ficar cega). Supostamente a intervenção é uma coisa simples, mas como devem saber todos os procedimentos cirúrgicos acarretam riscos e podem ter complicações. E eu já tive problemas de sobra na boca, ao ponto de ter estado uma semana internada após ter uma, também banal, cirurgia ao dente do ciso. Por isto, e por ser como sou, não consigo evitar preocupar-me com a dita cirurgia. Quem me ouve falar sobre ela, explicando todos os pormenores do procedimento que vai ser usado, de como me vão cortar o osso e remover o granuloma, de animo leve provavelmente não imagina que esta reacção de coragem é no fundo uma capa que esconde o meu medo. O medo que tenho de que alguma coisa possa não correr bem. Mas mesmo assim, vou lá e vou levar o pensamento positivo de que vai tudo correr pelo melhor, afinal lá porque tive azar uma vez não quer dizer que tenha azar sempre. Entretanto vou arranjando outras coisas em que pensar, por exemplo agora preparo-me para dormir, vou esforçar-me por sonhar com quem me ligou e de quem tenho algumas saudades, assim pode ser que amanhã acorde mais bem disposta. Hoje (regressando ao "cantava-te ao ouvido") talvez lhe cantasse isto, num sussurro quase imperceptível quando estivéssemos deitados agarradinhos, a minha cabeça no seu peito...

2 comentários:

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...
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